Informação sobre terçol, causas, sintomas e tratamento do terçol, assim como de outras doenças da pálpebra, com diagnóstico de blefarite, hordéolo, calázio, entrópio, ectrópio, ptose palpebral, molusco contagioso e traumas palpebrais.


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Recomendações para tratamento de terçol

  • Compressas com calor úmido ajudam a combater as lesões na pálpebra, mas procure um médico para diagnóstico e tratamento adequado;
  • Repetição de quadros de calázio pode ser sinal de alerta para a possibilidade de instalação de neoplasias. Procure um oftalmologista se houver recidivas;
  • Mãos limpas é o melhor remédio para evitar a transmissão de vírus e bactérias. Lave as mãos várias vezes ao dia e evite passar o dedo no local em que apareceram o terçol ou o calázio.
Marque sua consulta no oftalmologista para fazer um check up, medir a pressão dos olhos, fazer exame de fundo de olho e verificar se você precisa usar óculos

Tratamento do terçol

Na maioria dos casos, o terçol “seca” sozinho entre três e cinco dias.
O tratamento do terçol é feito com aplicação local de calor úmido e de colírios ou pomadas com antibióticos de uso tópico e a aplicação de compressas de água quente.
No tratamento do calázio, utilizam-se compressas de calor úmido.
Medicamentos com corticoides e antibióticos são contraindicados. Se o quadro repetir-se com frequência deve ser pedida uma avaliação refracional. 
Quando o terçol não responde ao tratamento em cerca de 2 semanas, já em fase de calázio, será necessário drenagem cirúrgica, realizado sob anestesia local via transconjuntival, ou seja, o corte é feito pela porção interna da pálpebra, sem deixar cicatrizes aparentes e sem a necessidade de sutura.

Espasmo das pálpebras

Designa-se de espasmo das pálpebras, quando a pálpebra parece ter vida própria, tremendo ao acaso. A palpitação involuntária do músculo da pálpebra costuma durar menos de um minuto. A causa é desconhecida, mas algumas pessoas dizem que o espasmo indolor surge devido à tensão nervosa e ao cansaço. Raramente pode ser um sintoma de doença nervosa ou muscular. Este espasmo costuma ser inofensivo e não requer tratamento.
Dica: uma leve massagem na pálpebra pode ajudar a aliviar o incômodo.

Chalásio

Chalásio é um processo inflamatório granulomatoso crônico que atinge as glândulas sebáceas.
É um nódulo indolor, geralmente não é de crescimento rápido, costuma estar aderido ao tarso.
Quando é interno pode erosar a conjuntiva e dar dor. O interno está sob aconjuntiva e o externo sob a pele.

Tratamento:
  • Cirúrgico: Dissecção, curetagem com retirada da cápsula. No externo o corte élongitudinal e no interno é transversal.
  • Clínico: Não costuma funcionar, dificilmente drena. É feito com compressa mornas secas e massagem com pomada de corticóide.

Ptose palpebral

A ptose palpebral se caracteriza pelo posicionamento da margem da pálpebra superior em um nível mais baixo do que o normal, na posição primária do olhar.
Clinicamente pode ocasionar alterações oculares, diminuição da acuidade visual e ambliopia.
São várias as causas de blefaroptose: neurogênica, miogênica, aponeurótica, mecânica, congênita ou adquirida. Dentre as causas congênitas encontra-se a oftalmoplegia crônica progressiva externa ou miopatia mitocondrial, que se caracteriza pela lenta e progressiva queda da motilidade ocular e ptose palpebral. Pode ser classificada em três entidades: a distrofia muscular óculo-faríngea - que ocasiona a paralisia dos músculos da faringe - a síndrome de Kearns-Sayre e a miopatia ocular pura.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Ectrópio Paralítico

Ectrópio Paralítico consiste na formação de ectrópio palpebral por diminuição do tônus das estruturas musculares da pálpebra inferior devido paralisia do Nervo Facial, paralisia esta que pode ser temporária ou definitiva.
O tratamento se divide em duas fases:
  • Temporário: Quando a lesão do Nervo Facial for temporária, objetiva-se manter uma boa lubrificação da corneana com o uso de lágrimas artificiais até que a recuperação do nervo aconteça.
  • Definitivo: Quando a lesão do Nervo Facial for definitiva, objetiva-se a redução da fenda palpebral a fim de se conseguir uma melhor relação  pálpebra-conjuntiva. A técnica mais utilizada é a cantoplastia medial.

Ectrópio Cicatricial

Ectrópio Cicatricial ocorre devido cicatrização ou contração dos tecidos subjacentes à pálpebra devido lesões incisas, processos inflamatórios ou queimaduras.
O tratamento cirúrgico consiste no alongamento palpebral através de Zetaplastia e em casos mais severos com a rotação de retalhos cutâneos e/ou enxertos cutâneos.

Ectrópio involucional

Determinado pela flacidez horizontal da pálpebra, flacidez do tendão cantal medial, flacidez do tendão cantal lateral, ou associações entre estes decorrentes do processo natural de envelhecimento.
Promovendo epífora, olho seco e em casos mais severos queratinização da conjuntiva tarsal.
O tratamento é sempre cirúrgico, variando a técnica de acordo com a porção palpebral mais acometida.

Predominantemente medial:
A técnica de escolha é a Lazy-T, que consiste na excisão tarsoconjuntival de um losango associado à excisão de um pentágono de toda a espessura palpebral lateral ao ponto lacrimal.

Generalizado:
Encurtamento lateral da pálpebra através da técnica Tarsal-Strip associado à excisão de um pentágono de toda espessura palpebral.

Ectrópio

O termo Ectrópio se refere à alterações palpebrais que determinam o afastamento da margem palpebral de sua posição anatômica em contato com a conjuntiva bulbar; tornando-se evertida.
A sintomatologia consiste de epífora (lacrimejamento constante), olho vermelho, ceratite, sensação de corpo estranho. Acomete, mais comumente, os indivíduos com idade mais avançada; porém em casos específicos, também pode acometer indivíduos mais jovens comprometendo muito a qualidade de vida, além de representar importante alteração do ponto de vista estético.
Existem 3 tipos de ectrópio:
O Ectrópio representa importante causa de olho seco, ceratites, úlceras de córnea. O diagnóstico preciso aliado à técnica cirúrgica pertinente  a cada caso proporciona excelentes resultados tanto do ponto de vista médico e anatômico quanto do ponto de vista estético, conferindo ao paciente lubrificação corneana adequada e conforto.

Entrópio

O entrópio é uma alteração anatômica da pálpebra caracterizada pela inversão da margem. Ocasiona irritação ocular, sensação de corpo estranho, lacrimejamento, ceratite e ulceração corneana devido ao trauma constante dos cílios contra o globo ocular.
O entrópio adquirido pode ser classificado em: cicatricial e senil.
O entrópio involucional é o mais freqüente e acomete exclusivamente a pálpebra inferior. A fisiopatologia é explicada pelos seguintes fatores:
  1. frouxidão horizontal da pálpebra inferior, atrofia do tarso e frouxidão do tendão cantal lateral e medial;
  2. diminuição da tensão vertical da pálpebra inferior pela frouxidão dos retratores da pálpebra inferior e do septo orbitário;
  3. sobreposição do feixe pré-septal do músculo orbicular palpebral sobre o feixe pré-tarsal;
  4. enoftalmia senil secundária a atrofia da gordura orbitária
Algumas técnicas cirúrgicas para o tratamento do entrópio involucional foram desenvolvidas, sendo todas direcionadas para a correção das alterações anatômicas responsáveis por esta alteração, incluindo o encurtamento da pálpebra inferior, a reinserção dos músculos retratores da pálpebra inferior e o redirecionamento do feixe pré-septal do músculo orbicular.

Calázio

Calázio é um tipo de inflamação que não é produzida por bactérias. 
Mesmo depois de controlada a inflamação, ele pode circunscrever e ficar na pálpebra sob a forma de um granuloma que, sem sinais inflamatórios, aumenta ou diminui de tamanho. O aparecimento frequente de calázios pode ser indicativo de algum defeito de refração do olho.

Blefarite

Blefarite é uma inflamação nas pálpebras geralmente causada por Staphylococcus aureus. A inflamação ocorre nas glândulas que secretam gordura localizadas na pálpebra superior e inferior. Pode ocorrer em homens e mulheres, jovens ou adultos. A condição pode ser crônica ou recorrente.

SINTOMAS:
fotofobia, prurido, olhos vermelhos, lacrimejamento, secreção ocular, crostas nas pálpebras podendo, também, ocorrer úlcera palpebral. A blefarite pode evoluir para uma conjuntivite.

TRATAMENTO:
limpeza diária do local com água morna e shampoo neutro. Em certos casos é necessário o uso de colírio e/ou pomada de corticosteróides leve. Caso tenha infecção por bactéria o uso de antibiótico tópico é necessário.

Doenças da pálpebra

Assim como as outras estruturas do aparelho ocular humano, as pálpebras figuram como objeto de atenção por parte dos oftalmologistas. Essas são pregas móveis de tecido, revestidas superficialmente por pele e internamente por mucosa, que servem para proteger o olho. Contém músculos, glândulas, vasos sanguíneos, nervos e um plano fibroso denso, o tarso. No tarso são encontradas as glândulas de Meibomius que se abrem em ductos na margem da pálpebra. A margem palpebral contém os cílios que são pêlos fortes, curtos e curvos, dispostos em duas ou mais fileiras e possuem em seus folículos as glândulas de Zeis. Entre os folículos situamse as glândulas de Moll.
As doenças das pálpebras estão entre os problemas oculares mais comuns, sendo definidas como doenças das pápebras as que se seguem:
Outras afecções podem atingir as pálpebras, tais como, molusco contagioso, edema palpebral, corpo estranho subtarsal e traumas palpebrais.

O que esperar da evolução do terçol

Normalmente a evolução do terçol é de resolução espontânea tendo evolução benigna.
No caso de se tornar crônico evolui, sem sinais de inflamação podendo deixar um nódulo indolor na pálpebra chamado calázio.

Terçol

Quase todas as lesões da pálpebra são popularmente consideradas terçóis, embora existam duas patologias diferentes responsáveis por seu aparecimento: uma com infecção, o terçol, e a outra sem infecção, o calázio.
Terçol consiste em uma inflamação que se instala mais na borda da pálpebra perto dos cílios e apresenta os sinais de dor, rubor e calor, típicos de infecção provocada por bactérias e, em geral, drena e desaparece espontaneamente.
Se a infecção for persistente, o médico pode receitar uma pomada antibiótica.
Cuidado: coloque uma compressa limpa, morna, quatro vezes ao dia, durante dez minutos, para aliviar a dor e apressar o amadurecimento do terçol. Deixe que arrebente por si próprio, depois lave bem o olho.

Índice de todos os artigos do Blog relativos ao terçol e outras doenças da pálpebra

Para se tornar mais fácil localizar os artigos deste blog relativos a tudo o que diz respeito ao TERÇOL E OUTRAS DOENÇAS DA PÁLPEBRA, aqui fica um índice com todos os artigos:
  1. Terçol
  2. O que esperar da evolução do terçol
  3. Doenças da palpebra
  4. Blefarite
  5. Calázio
  6. Entrópio
  7. Ectrópio
  8. Ectrópio involucional
  9. Ectrópio Cicatricial
  10. Ectrópio Paralítico
  11. Ptose palpebral
  12. Chalásio
  13. Espasmo das pálpebras
  14. Tratamento do terçol
  15. Recomendações para tratamento de terçol

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